Os rios são de grande importância para a vida
nos mais variados ecossistemas. A vegetação existente nas margens de rios
denomina-se de Mata Ciliar ( Mata de Galeria, ou Floresta Ripária).
O Dia do Rio é comemorado em 24 de novembro,
assim como o Dia Mundial da Água é comemorado no Dia 22 de março. Estas datas
foram instituídas devido a grande preocupação com a escassez da água, assim como a preservação e proteção dos
recursos naturais. Os rios são de grande importância para a
vida nos mais variados ecossistemas. A vegetação existente nas margens de rios
denomina-se de Mata Ciliar (ou Mata de Galeria, ou Floresta Ripária). É de
vital importância preservarmos a mata ciliar, pois a mesma evita o processo de
erosão do solo, já que parte da água que escoa das chuvas é retida pelas raízes
dessa vegetação.
A Mata Ciliar exerce um papel fundamental na
proteção dos rios, funcionando como se fosse uma esponja. A Mata Ciliar não só
protege os rios como evita o ressecamento do solo, a erosão e o
desbarrancamento, mas também preserva a flora e a fauna que habitam estas
áreas, contribuindo para evitar o desaparecimento de espécies.
A Mata Ciliar é
protegida pela Lei 4.771 de 15.09.65, ou seja, o Código Florestal. Segundo esta
lei, a área de proteção das margens dos rios, varia de acordo com a largura do
rio. Para rios com 10 metros de largura, a lei estabelece uma área de proteção
de 30 metros para cada margem. Para rios que possuem entre 10 e 50 metros de
largura, a lei determina 50 metros de área protegida para cada margem. Para
rios que possuem de 50 a 200 metros de largura a área protegida deve ser de 100
metros. Para rios com largura entre 200 a 600 metros a área da margem a ser
protegida é de 200 metros e para rios com largura superior a 600 metros a faixa
de proteção é de 500 metros para cada margem potencial .
O Brasil possui a
maior disponibilidade hídrica do planeta, ou seja, 13,8% do deflúvio médio
mundial. Há três grandes unidades hidrográficas: Amazonas, São Francisco e
Paraná, onde estão concentradas cerca de 80% da produção hídrica do país. Estas
bacias cobrem cerca de 72% do território brasileiro, destacando-se a Bacia
Amazônica, que possui cerca de 60% da superfície do País.
A navegação
fluvial no Brasil está numa posição inferior em relação aos outros sistemas de
transportes. É o sistema de menor participação no transporte de mercadoria no
Brasil. Isto ocorre devido a vários fatores. Muitos rios do Brasil são de
planalto, por exemplo, apresentando-se encachoeirados, portanto, dificultam a
navegação. É o caso dos rios Tietê, Paraná, Grande, São Francisco e outros. Os
rios de planície são facilmente navegáveis (Amazonas e Paraguai), os quais
encontram-se afastados dos grandes centros econômicos do Brasil.
O Brasil tem
mais de 4 mil quilômetros de costa atlântica navegável e milhares de
quilômetros de rios. Apesar de boa parte dos rios navegáveis estarem na
Amazônia, o transporte nessa região não tem grande importância econômica, por
não haver nessa parte do País mercados produtores e consumidores de peso. Os
trechos hidroviários mais importantes, do ponto de vista econômico,
encontram-se no Sudeste e no Sul do País. Entre as principais hidrovias
brasileiras, destacam-se duas: Hidrovia Tietê-Paraná e a Hidrovia
Taguari-Guaíba. Hidrovias e Portos da Amazônia Legal.
A Rede Hidrometeorológica Nacional,
conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, é composta hoje
por 5.138 estações, das quais 2.234 pluviométricas, 1.874 fluviométricas e
1.030 de outros tipos, como sedimentométricas, telemétricas, de qualidade das
águas, evaporimétricas e climatológicas.
A energia elétrica/hídrica atende a
cerca de 92% dos domicílios no país. A produção de energia é realizada por
usinas hidrelétricas e termoelétricas, sendo que as usinas hidrelétricas
respondem, por cerca de 97% da energia elétrica gerada, sendo que no Brasil,
destaca-se a Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo.
Nos rios habitam milhares de
espécies da fauna e da flora, desde a grande diversidade de peixes até as
diversas e coloridas macrófitas, podendo até formar distintos hábitats que
proporcionam a existência de outros organismos. Nos rios ainda observamos
fenômenos, como a pororoca, a piracema e o ciclo hidrológico.
Atualmente, com a grande
industrialização e o forte crescimento de centros urbanos, os rios estão sendo
cada vez mais poluídos, através dos esgotos que são despejados diretamente
neles, através de despejos químicos de grandes indústrias, ou até mesmo das
populações que moram em seus entornos, jogando resíduos e outros detritos que
alteram a qualidade e a composição da água, assim prejudicando todos os
organismos que dele necessitam. Muitas doenças são contraídas através de águas
poluídas, como a cólera, esquistossomose, teníase, febre entre outras.
Fonte: Ambiente Brasil
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