Philippe
Ariès, um grande historiador francês, problematizou o conceito de infância e
fez uma análise de três períodos distintos (que vai do século XIII ao século
XVIII e do século XVIII à atualidade). Ele afirma que não havia distinção entre
o mundo adulto e o infantil, as crianças viviam em meio ao universo dos
adultos. Falavam e se vestiam como eles, jogavam os seus jogos e até
participavam de suas festas.
Já no segundo período (séc. XVIII)
houve uma significativa mudança. A sociedade passou a separar as crianças dos
adultos e então surgem as primeiras instituições escolares. Por fim, no
terceiro período (atualidade), a criança já começa a ocupar o seu verdadeiro
espaço e acontece então a consolidação do conceito de infância que conhecemos
hoje, embora muitos progressos ainda estivessem por acontecer.
Por mais estranho que pareça, a sociedade nem sempre viu a criança como um ser especial e único, dotado de particularidades e cuidados especiais. Por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura. As instituições escolares, por muito tempo, organizavam seus espaços e rotinas diárias embasadas nas ideias assistencialistas, ou seja, a principal função da escola não era transmitir conhecimentos por meio de informações e conteúdos didáticos, o principal objetivo era cuidar, especialmente, de crianças de 0 a 6 anos.
Por mais estranho que pareça, a sociedade nem sempre viu a criança como um ser especial e único, dotado de particularidades e cuidados especiais. Por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura. As instituições escolares, por muito tempo, organizavam seus espaços e rotinas diárias embasadas nas ideias assistencialistas, ou seja, a principal função da escola não era transmitir conhecimentos por meio de informações e conteúdos didáticos, o principal objetivo era cuidar, especialmente, de crianças de 0 a 6 anos.
Porém, com as diversas mudanças ocasionadas pelo
desenvolvimento das grandes cidades e as diversas modificações socioculturais,
as coisas foram mudando de figura.
Para modificar essa concepção
assistencialista, houve uma mudança atenuada na educação infantil. Era
necessário enxergar e assumir as suas especificidades e rever quais eram as
responsabilidades da sociedade e o real papel do Estado perante as crianças
pequenas.
A educação para as crianças
pequenas deve promover a integração entre os diversos aspectos que as norteiam,
como o aspecto físico, emocional, cognitivo, entre outros.
Hoje, sabemos que a criança é
um ser dotado de particularidades e cuidados especiais, principalmente as mais
pequeninas. A
concepção de infância vai sendo mudada conforme a sociedade passa a vê-la com
um olhar mais centrado de que esta é um indivíduo que pertence à sociedade que
está inserido em sua cultura e dela aprende, tem "voz", ou seja, tem
sua forma de vivê-la, e por esta é influenciada e a esta também influencia.
Isto porque se acredita que a concepção de infância está ligada à cultura que vivemos e a sociedade que nós adultos criamos para as crianças, e como um ser moldado pela cultura e pela sociedade estas vivem as influências de sua época.
A concepção de infância hoje está tão ligada a realidade que a imita. Muitas crianças carregam agendas de adultos, nas quais não se encontram horários para vivenciar o momento mais lindo das suas vidas: a infância.
A cada dia, as crianças fecham-se mais, levando uma vida solitária. Vivem em seus quartos, invadidas pelas novas tecnologias, que as convocam permanentemente a se ausentarem das relações interpessoais e das brincadeiras criativas. Com isso, acabam de certa forma, trocando relações com “pessoas” por jogos e computadores.
Tentar resgatar, de alguma forma, vivências simples e lúdicas, seria a melhor forma de aplacar um sistema que funciona interruptamente convocando para entrar em um “jogo”, de convivências superficiais e descartáveis que nos convidam ao anonimato e não à construção de sujeitos e cidadãos.
Isto porque se acredita que a concepção de infância está ligada à cultura que vivemos e a sociedade que nós adultos criamos para as crianças, e como um ser moldado pela cultura e pela sociedade estas vivem as influências de sua época.
A concepção de infância hoje está tão ligada a realidade que a imita. Muitas crianças carregam agendas de adultos, nas quais não se encontram horários para vivenciar o momento mais lindo das suas vidas: a infância.
A cada dia, as crianças fecham-se mais, levando uma vida solitária. Vivem em seus quartos, invadidas pelas novas tecnologias, que as convocam permanentemente a se ausentarem das relações interpessoais e das brincadeiras criativas. Com isso, acabam de certa forma, trocando relações com “pessoas” por jogos e computadores.
Tentar resgatar, de alguma forma, vivências simples e lúdicas, seria a melhor forma de aplacar um sistema que funciona interruptamente convocando para entrar em um “jogo”, de convivências superficiais e descartáveis que nos convidam ao anonimato e não à construção de sujeitos e cidadãos.
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