Oficialmente,
uma das primeiras convenções sobre uma data comemorativa internacional em
homenagem à criança aconteceu em 1925, durante a Conferência Mundial pelo bem-estar da criança, realizada em
Genebra, Suíça. Nessa ocasião, o dia 1º de junho ficou marcado como o Dia
Internacional da criança. No ano anterior, 1924, a então chamada “Liga das
Nações” fundou a “Declaração dos Direitos da Criança” para fundamentar os
cuidados especiais que deveriam ser tomados em relação a todas as crianças
diante da fragilidade do ser humano em sua infância. Dessa medida surgiram atos
legais que proibiram o trabalho infantil e a violência contra a criança.
Tempos depois, em 1954,
durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o dia 20 de Novembro foi
estabelecido como o Dia Universal da Criança. O objetivo era encorajar os
demais países a estabelecerem uma data para promover ações que garantiriam
direitos e o bem-estar da criança. Em 1959, a Assembleia Geral das Nações
Unidas adotou a “Declaração dos Direitos da Criança”, com algumas modificações,
e cada país passou a estabelecer uma data comemorativa para celebrar os
direitos da criança. No
Brasil, entretanto, a data já havia sido estipulada ainda na década de 1920. O
deputado federal do Rio de Janeiro, Galdino do Valle Filho, conseguiu a
aprovação da lei, em 1924, que instituía o dia 12 de Outubro como o Dia da
criança.
Todavia,
essa data passaria despercebida até a década de 1950, quando houve uma campanha
de marketing da empresa de brinquedos Estrela. A fabricante de brinquedos usou
a data para promover sua linha de bonecas de nome “Bebê Robusto”. Anos depois,
a data foi mais uma vez reforçada pela campanha publicitária da empresa de
produtos de higiene infantil Johnson & Johnson. A empresa lançou a campanha
“Bebê Johnson”, que teve sua primeira edição em 1965 e acabou se tornando o
concurso de beleza infantil mais conhecido no país.
Fonte: Brasil Escola
Fonte: Brasil Escola
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